quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência de gênero inicia nesta quinta-feira

Guarapuava figura entre as cem cidades com maior índice de homicídios de mulheres do Brasil, ocupando a 96ª posição. Em 2014 a Política Militar registrou mais de 400 flagrantes de violência contra a mulher e nos dois últimos anos 10 mulheres foram assassinadas na cidade. Por isso, diversas entidades organizam a Campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência de gênero que acontece entre os dias 20 de novembro e 5 de dezembro. O objetivo é sensibilizar a população e promover um diálogo entre poder público, imprensa e sociedade acerca da problemática da violência impulsionada por diferenças de gênero.

O primeiro dia da Campanha (20) é voltado à consciência negra e conta com uma mobilização na Praça 9 de dezembro às 17h. Em Guarapuava, segundo a Secretaria de Políticas para as Mulheres de Guarapuava, cerca de 40 % dos atendimentos realizados na secretaria foram de mulheres que se auto declaram negras.

“O movimento dos 16 dias de ativismo  mobiliza vários seguimentos da sociedade e inicia pela pautas das mulheres negras tendo em vista temos uma dívida histórica com a população negra. Por isso é o momento de debate, manifestações e afirmação de políticas públicas”, destaca a vice-prefeita e Secretária de Políticas para as Mulheres Eva Schran.

A Campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência de gênero conta com a parceria de 20 entidades: as secretarias municipais de Políticas para as Mulheres, de Saúde, de Educação e Cultura e de Assistência Social; Movimento de Mulheres da Primavera; Movimento de Mulheres Alto da XV; Movimento de Mulheres em Luta; Sisppmug, APP-Sindicato; Conselho da Mulher Executiva – Acig; Comissão da Mulher Advogada – OAB; Rede de atenção à mulher vítima de violência; Clube Soroptimista; Comissão da Mulher Contabilista; Pastoral Afro; Centro de Nutrição Renascer; Conselho Municipal da Mulher; Grupo Semear (Igreja Presbiteriana); LHAG (Laboratório e História Ambiental e Gênero – Unicentro); Faculdade Guairacá; e Rede Sul de Notícias.


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